Para muitos, Wynton Marsalis salvou o puro jazz do pop fusion e do barulho. Outros alegam que o trompetista acabou colocando uma noção regressiva na tradição do Jazz.
Apesar das diferenças, Wynton com sua proficiência instrumental e ambição como compositor, acabou se tornando no mais proeminente e controvertido músico de jazz dos anos 80 e 90.
Marsalis nasceu em New Orleans no dia 18 de outubro de 1961, dentro de uma família de músicos, incluindo seu pai Ellis, seus irmãos, o saxofonista Bradford e o trombonista Delfayo. Desde sua infância, Wynton estudou jazz e trompete clássico e entrou para o Jazz Messengers aos 19 anos.
Um ano depois ele estreou com líder de um quinteto que já contava com seu irmão Brandford. Excursionou com Herbie Hancock e ganhou dois Grammy, referentes aos discos de jazz e de concerto clássico.
Wynton gravou uma série de inspiradas baladas hard-bop nos “Marsalis Standard Time: Volume 1-3”, pagando tributo à cidade em que nasceu e escreveu uma suíte com espírito ellingtoniano, “Citi Movement”. Além de seu trabalho como músico, Wynton foi co-fundador e diretor artístico do Jazz at Lincoln Center em New York, onde ele tem apresentado trabalhos relativo aos masters do jazz, como Ellington e Monk em salas de concerto.
Também é importante o seu trabalho como incansável advogado da educação musical, apresenta programas de televisão e escreveu um livro de caráter instrutivo, “Marsalis on Music”. Em 1997 recebeu o Prêmio Pulitzer para Música devido a sua obra sobre a escravidão, “Blood on the Fields”.
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