quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Clifford Brown - Ultimate



  1. Gertrude's Bounce
  2. Stardust
  3. I Get A Kick Out Of You
  4. Don't Explain
  5. Delilah
  6. Powell's Prances
  7. I've Got You Under My Skin
  8. Memories Of You
  9. Step Lightly (Junior's Arrival)
  10. Cherokee
  11. Stompin' At The Savoy
  12. September Song
Click Aqui para fazer download desse álbum.

Clifford Brown - Clifford Brown With Strings


Faixas

01. Portrait Of Jenny
02. What’s New
03. Yesterdays
04. Where Or When
05. Can’t Help Lovin’ Dat Man
06. Smoke Gets In Your Eyes
07. Laura
08. Memories Of You
09. Embraceable You
10. Blue Moon
11. Willow Weep For Me
12. Stardust

Click Aqui para fazer download desse álbum.

Biografia de Clifford Brown

     Nasceu em Wilmington, Delaware em 1930 e iniciou sua vida profissional em 1952, na orquestra rhythm & blues de Chris Powell (The Blue Flames). Em setembro de 1953, Brown viajou para a Europa, como integrante da big band de Lionel Hampton.
     Lá permaneceu até novembro, tendo gravado, em companhia do saxofonista Gigi Gryce e músicos franceses, como Henri Rénaud (piano) e Pierre Michelot (baixo), uma série de faixas, com orquestra, quarteto, quinteto e sexteto. Essas faixas européias mostram já o equilíbrio que Brown obtinha entre um lirismo fascinante, que não podia deixar de recordar Fats Navarro, e uma facilidade de fraseado digna de Dizzy Gillespie.

     Mas foi a sessão no Birdland, em 1954, com Art Blakey e Horace Silver que o projetou, chamando a atenção do baterista Max Roach. O quinteto que Roach formou, em 1954, com Clifford Brown no trompete, teve vida muito curta, em comparação com a longevidade dos quintetos de Horace Silver e dos Messengers de Art Blakey. Mas teve um impacto tão grande no jazz moderno como o desses grupos, responsáveis diretos pelo revigoramento do bop.

     O hoje célebre quinteto Roach-Brown gravou pela primeira vez em Los Angeles, em maio de 1954. O saxofonista era Teddy Edwards e o pianista, Carl Perkins. Mas foi o quinteto com Harold Land (sax tenor), Richie Powell (piano) e George Morrow (baixo) que perpetuou as primeiras obras-primas de Brown-Roach, em agosto daquele ano:
     "Jordu", plangente composição de Duke Jordan, “Joy Spring”, composição do próprio trompetista, "Daahoud", outro tema de Clifford à moda de Tadd Dameron.
     O quinteto Clifford Brown-Max Roach, ainda com o saxofonista Harold Land, gravou outras faces brilhantes, em duas sessões de fevereiro de 1955: "George's Dilemma", composição de Brown, um inesquecível "Cherokee" e "Sandu" um blues de tempo médio. Mas o quinteto atingiria um nível ainda mais excepcional nas sessões realizadas em janeiro e fevereiro de 1956, com a substituição de Harold Land por Sonny Rollins.
     Naquela época, Rollins começava a se impor como o mais importante e influente sax tenor do jazz a surgir depois de Coleman Hawkins e Lester Young. Clifford Brown tornou-se ainda mais fulgurante, e Max Roach, mais vibrante. Em 1956, morreu num desastre de automóvel, em companhia do pianista Richie Powell, quando viajavam de Filadélfia a Chicago, para uma apresentação do quinteto.

     Com apenas quatro anos de obra gravada, de março de 1952 até pouco antes de sua morte, em junho de 1956, Clifford entrou para a história do jazz como o trompetista da segunda geração do bop que melhor assimilou as lições de Dizzy Gillespie, Fats Navarro e Miles Davis, sintetizando-as numa linguagem melódica própria, apoiada numa técnica primorosa.