sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Arturo Sandoval - Arturo Sandoval and The Latin Train


Faixas

Be-Bop
La Guarapachanga
La P.P.
Waheera
I Can't Get Started
Martebelona
Royal Poinciana
Latin Train
Candela (Yo Si Como Candela) / Quimbombo
Drume Negrita
Orula


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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Miles Davis - Blue Moods


Faixas

Time After Time
Summertime (From 'Porgy & Bess) (master)
Circle
My Ship
Blue In Green
Round Midnight
Fran-Dance (Put Your Little Foot Right Out) (Digital Remix
)
Flamenco Sketches
Drad Dog
Sweet Pea
Summer Night


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Miles Davis - Tutu

     O mais controverso trabalho de Miles Davis, Tutu, gravado em 1986 é amado na mesma medida em que é criticado. Recém contratado pela Warner, gravadora que acolheria o trompetista até sua morte, em 1991, Tutu é diferente de todos os álbuns anteriores de Davis. Há quem diga que foi sua obra-prima, há quem julgue peça desnecessária em sua discografia.
     A razão para este enorme contraste se dá pela sonoridade. De forma diversa a todos os álbuns anteriores, o disco não foi gravado ao vivo em estúdio. Cada músico gravou sua parte e todo material foi posteriormente mixado. Normal para todos os outros gêneros musicais, exceto para o jazz. O resultado final foi um som plástico, que alguns chegam a caracterizá-lo como artificial. No entanto, Tutu agrega uma grande multidão de admiradores, que o encaram como um momento singular da carreira de Davis e da história do jazz.

Faixas

  1. Tutu
  2. Tomaas
  3. Portia
  4. Splatch
  5. Backyard Ritual
  6. Perfect Way
  7. Don't Lose You Mind
  8. Full Nelson
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Biografia de Miles Davis

     Miles Davis nasceu a 25 de maio de 1926 em Alton, Illinois, numa família de classe média, que se mudou para East St. Louis quando ainda era uma criança. Já com dez anos Davis estava tocando trompete e pouco tempo depois estava participando da banda de sua escola e tocando em vários grupos do jazz local.
     Quando tinha 18 anos, Davis viajou para New York estudar na famosa Julliard School of Music, mas cedo caiu na noite novaiorquina, freqüentando os melhores locais de jazz. Começou primeiro tocando com Coleman Hawkins e em seguida se juntou a Charlie Parker com quem gravou vários álbuns no final dos anos 40, em New York e Califórnia.

     Em 1948 Davis formou seu próprio noneto, que foi um grupo pioneiro e muito influente no desenvolvimento do cool jazz. Depois de gravar em 1949 o clássico “Birth of the Cool”, Davis deixou a banda (que continuou sem ele) para se apresentar no Paris Jazz Festival e trabalhar com outros músicos.
     Durante o início dos anos 50, Miles Davis já viciado em heroína, realizou uma série de fracos álbuns dentro do contexto do hard bop desapontando a maioria dos críticos de jazz. Mas em 1955 ele largou a droga, assinou com a Columbia, e fez o seu retorno no prestigiado Newport Jazz Festival. Formando um novo quinteto com o saxofonista John Coltrane, Davis gravou diversos clássicos álbuns na segunda metade de 50, até o grupo se dissolver.
     Ele voltou a colaborar com Gil Evans em vários projetos, onde ele experimentou o flugelhorn ao invés do trompete antes de retomar em 1958 um novo sexteto com John Coltrane (sax-tenor), Cannonball Adderley (sax-alto), Bill Evans (piano), Paul Chambers (baixo) e Philly Joe Jones (bateria). Foi com essa formação que Davis gravou seus mais famosos álbuns da fase do hard bop: “Milestones”(1958) e “Kind of Blue”(1959), os quais introduziram as improvisações modais no jazz. O grupo encerrou suas atividades no começo doa anos 60.
     Em 1964 Davis formou um novo quinteto experimental, que contava com Herbie Hancock(piano), Wayne Shorter(saxes tenor e soprano), Ron Carter(baixo) e Tony Willians(bateria). Aos poucos o grupo foi trocando seus integrantes, mudando seu estilo, caminhando primeiro para o avant-garde e depois para o eletrônico.

     Em 1969 lançou o jazz-rock ao gravar a obra-prima “Bitches Brew”, que foi o primeiro álbum de jazz a vender mais de um milhão de cópias. No começo dos anos 70, a produção de Davis se tornou cada vez mais acessível, com um jazz-rock carregado nas guitarras, keyboards e efeitos de estúdio. Isso tudo fez com que se distanciasse mais ainda dos críticos de jazz.
     Em 1975, Miles Davis com a saúde abalada pelas drogas e o álcool, abruptamente anunciou sua retirada do cenário do jazz. Seis anos depois ele retornou com uma nova banda cujos arranjos funky pop continuaram a afastar os críticos e por outro lado ganhou um grande número de fãs e consumidores. Através dos anos 80 Davis excursionou e gravou inúmeros discos, até falecer em setembro de 1991 com a idade de 65 anos, deixando um grande e permanente legado ao mundo do jazz.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Clifford Brown - Ultimate



  1. Gertrude's Bounce
  2. Stardust
  3. I Get A Kick Out Of You
  4. Don't Explain
  5. Delilah
  6. Powell's Prances
  7. I've Got You Under My Skin
  8. Memories Of You
  9. Step Lightly (Junior's Arrival)
  10. Cherokee
  11. Stompin' At The Savoy
  12. September Song
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Clifford Brown - Clifford Brown With Strings


Faixas

01. Portrait Of Jenny
02. What’s New
03. Yesterdays
04. Where Or When
05. Can’t Help Lovin’ Dat Man
06. Smoke Gets In Your Eyes
07. Laura
08. Memories Of You
09. Embraceable You
10. Blue Moon
11. Willow Weep For Me
12. Stardust

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Biografia de Clifford Brown

     Nasceu em Wilmington, Delaware em 1930 e iniciou sua vida profissional em 1952, na orquestra rhythm & blues de Chris Powell (The Blue Flames). Em setembro de 1953, Brown viajou para a Europa, como integrante da big band de Lionel Hampton.
     Lá permaneceu até novembro, tendo gravado, em companhia do saxofonista Gigi Gryce e músicos franceses, como Henri Rénaud (piano) e Pierre Michelot (baixo), uma série de faixas, com orquestra, quarteto, quinteto e sexteto. Essas faixas européias mostram já o equilíbrio que Brown obtinha entre um lirismo fascinante, que não podia deixar de recordar Fats Navarro, e uma facilidade de fraseado digna de Dizzy Gillespie.

     Mas foi a sessão no Birdland, em 1954, com Art Blakey e Horace Silver que o projetou, chamando a atenção do baterista Max Roach. O quinteto que Roach formou, em 1954, com Clifford Brown no trompete, teve vida muito curta, em comparação com a longevidade dos quintetos de Horace Silver e dos Messengers de Art Blakey. Mas teve um impacto tão grande no jazz moderno como o desses grupos, responsáveis diretos pelo revigoramento do bop.

     O hoje célebre quinteto Roach-Brown gravou pela primeira vez em Los Angeles, em maio de 1954. O saxofonista era Teddy Edwards e o pianista, Carl Perkins. Mas foi o quinteto com Harold Land (sax tenor), Richie Powell (piano) e George Morrow (baixo) que perpetuou as primeiras obras-primas de Brown-Roach, em agosto daquele ano:
     "Jordu", plangente composição de Duke Jordan, “Joy Spring”, composição do próprio trompetista, "Daahoud", outro tema de Clifford à moda de Tadd Dameron.
     O quinteto Clifford Brown-Max Roach, ainda com o saxofonista Harold Land, gravou outras faces brilhantes, em duas sessões de fevereiro de 1955: "George's Dilemma", composição de Brown, um inesquecível "Cherokee" e "Sandu" um blues de tempo médio. Mas o quinteto atingiria um nível ainda mais excepcional nas sessões realizadas em janeiro e fevereiro de 1956, com a substituição de Harold Land por Sonny Rollins.
     Naquela época, Rollins começava a se impor como o mais importante e influente sax tenor do jazz a surgir depois de Coleman Hawkins e Lester Young. Clifford Brown tornou-se ainda mais fulgurante, e Max Roach, mais vibrante. Em 1956, morreu num desastre de automóvel, em companhia do pianista Richie Powell, quando viajavam de Filadélfia a Chicago, para uma apresentação do quinteto.

     Com apenas quatro anos de obra gravada, de março de 1952 até pouco antes de sua morte, em junho de 1956, Clifford entrou para a história do jazz como o trompetista da segunda geração do bop que melhor assimilou as lições de Dizzy Gillespie, Fats Navarro e Miles Davis, sintetizando-as numa linguagem melódica própria, apoiada numa técnica primorosa.

domingo, 14 de agosto de 2011

Arturo Sandoval - I Remember Clifford






Faixas


  1. Daahoud (Brown)
  2. Joy Spring (Brown)
  3. Parisian Thoroughfare (Bud Powell)
  4. Cherokee (Ray Noble)
  5. I Remember Clifford (Benny Golson)
  6. The Blues Walk (Brown)
  7. Sandu (Brown)
  8. I Get A Kick Out Of You (Cole Porter)
  9. Jordu (Duke Jordan)
  10. Caravan (Ellington, Mills, Tizol)
  11. I Left This Space For You (Sandoval)



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Arturo Sandoval - Flight to Freedom



Faixas

Flight To Freedom
Last Time I Saw You
Caribeno
Samba De Amore
Psalm
Rene's Song
Body and Soul
Tanga
Caprichosos De La Habana
Marianela

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Dizzy Gillespie - The Winter In Lisbon


Faixas

Opening Theme
San Sebastian
Lucretia's Theme
Magic Summer
Isthmus
Magic Summer
Lisbon
Magic Summer
Burma
Bill's Song
Final Theme

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sábado, 13 de agosto de 2011

Chet Baker - Embraceable You


Faixas

The Night We Called It A Day
Little Girl Blue [instrumental]
Embraceable You
They All Laughed
There's A Lull In My Life
What It There To Say
While My Lady Sleeps
Forgetful
How Long Has This Been Going On? 
Come Rain Or Shine
On Green Dolphin Stree
Little Girl Blue
Trav'lin Light

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The best of Chet Baker Sings


Faixas

  1. The Thrill Is Gone
  2. But Not For Me
  3. Time After Time
  4. I Get Along Without You Very Well
  5. There Will Never Be Another You
  6. Look For The Silver Lining
  7. My Funny Valentine
  8. I Fall In Love Too Easily
  9. Daybreak
  10. Just Friends
  11. I Remember You
  12. Let's Get Lost
  13. Log Ago(And Far Way)
  14. You Don't Know What Love Is
  15. That Old Feeling
  16. It's Always You 
  17. I've Nerver Been Love Before
  18. My Buddy
  19. Like Someone In Love
  20. My Ideal
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Biografia de Chet Baker

     Figura mitológica do jazz, em grande parte por fatores extra-musicais, o que não significa que sua música não seja extraordinária, Chesney Chet Baker nasceu em Oklahoma e foi criado em um subúrbio de Los Angeles, Califórnia. 
     O cantor Chet Baker nasceu Chesney Henry Baker Jr. na cidade de Yale, Oklahoma, no dia 23 de Dezembro de 1929 – e faleceu em Amsterdã, no dia 13 de maio, 1988). Chet foi um trompetista de jazz norte-americano. 
Criado até os dez anos numa fazenda de Oklahoma, parte para Los Angeles no final dos anos 30, quando começa a estudar teoria musical. 
     Chet Baker sempre foi influenciado por seu pai, guitarrista, de quem herdou a paixão pela música e de quem ganhou, aos 10 anos de idade, um trombone. 
     Amante do Jazz, não tardou em conquistar o sucesso, sendo apontado como um dos melhores trompetistas do gênero logo em seu primeiro disco. 
     Ainda bem jovem, passou a integrar o grupo de renome da música americana da época. 
     Seus primeiros trabalhos foram com a Vido Musso's Band e com Stan Getz, porém Chet só conheceu o sucesso depois do convite de Charlie Parker (Bird) em 1951 para uma série de apresentações na costa ocidental. 
     Em 1952 entrou para a banda de Gerry Mulligan, alcançando grande notoriedade com a primeira versão de "My Funny Valentine". 
     Entretanto, em razão dos problemas de Gerry com as drogas, o quarteto não teve vida longa, sustentando-se por menos de um ano. 
     O talento de Chet logo o transformaria num ídolo. Apresentou-se por toda América e Europa. 
     Especialistas dividem a vasta obra do músico em duas fases: a cool, do início da sua carreira, mais ligada ao virtuosismo jazzístico e a segunda parte, a partir de 1957, quando a sensibilidade na interpretação torna-se ainda mais evidente. 
     Avesso às partituras, não deixou, entretanto, de integrar as grandes bands americanas. 
Baker era dotado de extrema criatividade, inaugurando um modo de cantar no qual a voz era quase sussurrada. 
Chet teria exercido grande influência em músicos brasileiros, como João Gilberto e Carlos Lyra, alguns dos grandes nomes da Bossa Nova. 
     Esta versão é, contudo, bastante controvertida. Sizão Machado, numa visão chauvinista, chegou a dizer, certa feita, que a Bossa Nova é que teria influenciado os músicos americanos, e não o contrário. 
     Para tocar as músicas pedia apenas o tom. Econômico nas notas (ao contrário de outros trompetistas que preferiam o virtuosismo, como Dizzy Gillespie), Chet improvisava com sentimento. 
     Certo dia, deram-lhe o tom errado de uma música de propósito, e mesmo assim Chet Baker conseguiu encontrar um caminho harmônico. 
     Valorizava as frases melódicas com notas longas e encorpadas, o que acabou lhe valendo o rótulo de cool 
No começo dos anos 60, Chet realizou diversas experiências com o flugelhorn, instrumento de timbre macio e aveludado. 
     No entanto, sua gloriosa trajetória na música não lhe rendeu uma vida segura, afastada de problemas. Por causa de seus envolvimentos com as drogas, especialmente com a heroína (durante suas crises de abstinência, que eram monitoradas por médicos, usava metadona), Chet foi preso muitas vezes. 
     Conta-se que chegou a ser espancado por não ter pago uma dívida contraída com a compra de drogas. Este episódio teria lhe rendido a perda de vários dentes. 
     Para alguns especialistas, as falhas em sua arcada dentária teriam contribuído para uma inevitável piora de sua performance. 
     Contudo, para outros, contraditoriamente, tal fato teria obrigado o músico a se enveredar por outras vertentes e nuances do instrumento, alcançando, deste modo, sonoridades ímpares e inconfundíveis. 
     Em 1985, Chet Baker esteve no Brasil para duas apresentações na primeira edição do Free Jazz Festival. 
     A banda era formada pelo pianista brasileiro Rique Pantoja (com quem Chet já havia gravado um disco no início dos anos 80 - Chet Baker & The Boto Brasilian Quartet), pelo baixista Sizão Machado, pelo baterista americano Bob Wyatt e pelo flautista Nicola Stilo. 
     A primeira apresentação, no Hotel Nacional, na cidade do Rio de Janeiro, foi considerada decepcionante, mas a apresentação em São Paulo, tida como um sucesso, quase entra para a história do Jazz pela porta dos fundos: depois do espetáculo, já em seu quarto, no Maksoud Plaza, Chet surrupiou a maleta do médico que o acompanhava e tomou doses cavalares das drogas que lhe estavam sendo administradas para controlar as crises de abstinência. Chet teve uma overdose e quase morreu. 
     Neste mesmo ano, iniciou com Rique Pantoja, em Roma, as gravações de Rique Pantoja & Chet Baker (WEA, Musiquim), que terminariam em São Paulo, no ano de 1987. O LP foi um sucesso de crítica. 
     Em maio de 1983, durante uma de suas inúmeras viagens à Holanda, produziu gravações com o pianista Michael Graillier e com o baixista italiano Ricardo Del Fra, parceiro do baterista brasileiro Afonso Vieira. 
Baker morreria em Amsterdã, de forma trágica e misteriosa, na madrugada de 13 de Maio de 1988, quando despencou da janela do hotel. 
     Até hoje resistem muitas controvérsias sobre a causa de sua partida: suicídio ou acidente? 
Chet foi enterrado no "Inglewood Park Cemetery", em Los Angeles.